Comunidade da Pimenteira sedia o I Encontro Municipal de Comunidades Remanescentes de Quilombos, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra
Na terça-feira [20] - Dia Nacional da Consciência Negra, feriado municipal instituído pela Lei Nº 272/2010 de autoria do então vereador Edson Farias e sancionada pelo ex-prefeito prefeito Louro do PT [in memoriam] - aconteceu o "I Encontro Municipal de Comunidades Remanescentes de Quilombos de Santa Luzia do Pará", na comunidade quilombola da Pimenteira, sob a coordenação do professor-mestre Edson Farias com apoio de órgãos como Emater, Escola Rural Ecrama, Cooperativa Coomar e Rede Bragantina de Sustentabilidade, bem como da prefeitura e da câmara de Santa Luzia do Pará. Com o objetivo de avaliar as ações de políticas de apoio às comunidades quilombolas e fazer um levantamento das demandas a serem encaminhadas ao poder público, o evento teve como principal eixo de discussão o tema "Negritude: Resistência, direito, cultura e identidade".
O evento trouxe à luz a discussão sobre o momento da conjuntura política atual de retrocesso dos direitos das comunidades quilombolas e das comunidades tradicionais já conquistados que está acontecendo principalmente a nível nacional. Edson Farias, coordenador do evento disse que "O objetivo do Encontro Municipal Quilombola é avaliar as ações de política de apoio as comunidades quilombolas e fazer o levantamento das demandas que serão encaminhadas ao poder público".
Foi um dia inteiro de programação que teve início às 08 h com a abertura do evento seguida de uma caminhada e da celebração de uma ladainha, tradição do povo quilombola. Ao longo de todo o dia houve ainda debates e palestras ministradas pelo representante da Emater, Alan, [Políticas Públicas e Direitos Quilombolas], professor-mestre Edson Farias [Leis e Década Afro], e da representante da Cedenpa - Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará, Maria Luiza, que leu a "Carta do Encontro das Mulheres Negras e Quilombolas".
Estavam presentes no evento representantes de todas as comunidades quilombolas de Santa Luzia do Pará: Jacarequara, Muruteuazinho, Narcisa, Tipitinga e Três Voltas, além da Pimenteira que sediou o encontro. Como convidados participaram também alunos do curso de Pedagogia 2018 de Santa Luzia do Pará, Grupo de Teatro Mambembe, Grupo de Capoeira Luziense, cursinho pré-vestibular Raízes Culturais e os secretários municipais Nonato Albuquerque e Tony Padilha, além do vereador Marcos do Broca.
Ao final do encontro foi redigido um documento intitulado "Negritando", com termos dos compromissos assumidos pelas comunidades e as associações que as representam, contendo as demandas dos povos quilombolas ao poder público, voltadas à discussão ao acesso as políticas públicas para as comunidades quilombolas na conjuntura atual e os desafios da sustentabilidade da luta dos movimentos sociais.
"Foi um dia muito proveitoso e inesquecível! Por que além das discussões tivemos um dia inteiro de confraternização recheado de uma rica programação cultural." Destacou o vereador Marcos do Broca.
Comunidade da Pimenteira sedia o I Encontro Municipal de Comunidades Remanescentes de Quilombos, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra
Na terça-feira [20] - Dia Nacional da Consciência Negra, feriado municipal instituído pela Lei Nº 272/2010 de autoria do então vereador Edson Farias e sancionada pelo ex-prefeito prefeito Louro do PT [in memoriam] - aconteceu o "I Encontro Municipal de Comunidades Remanescentes de Quilombos de Santa Luzia do Pará", na comunidade quilombola da Pimenteira, sob a coordenação do professor-mestre Edson Farias com apoio de órgãos como Emater, Escola Rural Ecrama, Cooperativa Coomar e Rede Bragantina de Sustentabilidade, bem como da prefeitura e da câmara de Santa Luzia do Pará. Com o objetivo de avaliar as ações de políticas de apoio às comunidades quilombolas e fazer um levantamento das demandas a serem encaminhadas ao poder público, o evento teve como principal eixo de discussão o tema "Negritude: Resistência, direito, cultura e identidade".
O evento trouxe à luz a discussão sobre o momento da conjuntura política atual de retrocesso dos direitos das comunidades quilombolas e das comunidades tradicionais já conquistados que está acontecendo principalmente a nível nacional. Edson Farias, coordenador do evento disse que "O objetivo do Encontro Municipal Quilombola é avaliar as ações de política de apoio as comunidades quilombolas e fazer o levantamento das demandas que serão encaminhadas ao poder público".
Foi um dia inteiro de programação que teve início às 08 h com a abertura do evento seguida de uma caminhada e da celebração de uma ladainha, tradição do povo quilombola. Ao longo de todo o dia houve ainda debates e palestras ministradas pelo representante da Emater, Alan, [Políticas Públicas e Direitos Quilombolas], professor-mestre Edson Farias [Leis e Década Afro], e da representante da Cedenpa - Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará, Maria Luiza, que leu a "Carta do Encontro das Mulheres Negras e Quilombolas".
Estavam presentes no evento representantes de todas as comunidades quilombolas de Santa Luzia do Pará: Jacarequara, Muruteuazinho, Narcisa, Tipitinga e Três Voltas, além da Pimenteira que sediou o encontro. Como convidados participaram também alunos do curso de Pedagogia 2018 de Santa Luzia do Pará, Grupo de Teatro Mambembe, Grupo de Capoeira Luziense, cursinho pré-vestibular Raízes Culturais e os secretários municipais Nonato Albuquerque e Tony Padilha, além do vereador Marcos do Broca.
Ao final do encontro foi redigido um documento intitulado "Negritando", com termos dos compromissos assumidos pelas comunidades e as associações que as representam, contendo as demandas dos povos quilombolas ao poder público, voltadas à discussão ao acesso as políticas públicas para as comunidades quilombolas na conjuntura atual e os desafios da sustentabilidade da luta dos movimentos sociais.
"Foi um dia muito proveitoso e inesquecível! Por que além das discussões tivemos um dia inteiro de confraternização recheado de uma rica programação cultural." Destacou o vereador Marcos do Broca.